Viúva de motorista morto em execução enfrenta dívidas e acusa Estado de omissão

A tragédia que atingiu Simone Novais, viúva de Celso Araújo Sampaio de Novais, escancara não apenas a violência, mas também a negligência que muitas famílias enfrentam após a perda de um ente querido em circunstâncias traumáticas. Celso, motorista de aplicativo e principal provedor de sua casa, foi morto em uma execução no Aeroporto de Guarulhos, São Paulo, em um caso que envolvia uma vítima ligada ao PCC. Agora, com dívidas acumuladas, incluindo os R$ 57 mil do carro financiado usado para trabalhar, Simone luta para sustentar seus três filhos com um salário insuficiente para cobrir as despesas básicas. A ausência de apoio das autoridades, tanto financeiro quanto psicológico, torna a situação ainda mais desesperadora. Simone, que dependeu de uma vaquinha online para custear o funeral, denuncia a falta de resposta do Estado e anuncia que pretende processar o Governo de São Paulo por omissão de suporte às vítimas de violência. Ela questiona como uma família pode lidar com as consequências de um crime que tem ligações com organizações criminosas, enquanto é deixada à própria sorte pelas instituições que deveriam protegê-la. O caso de Simone reflete o desafio enfrentado por milhares de famílias brasileiras que, além de sofrerem com a violência, enfrentam a indiferença estatal. Sua história é um chamado à ação para que políticas de amparo sejam implementadas de forma eficaz.

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