No último boletim sobre a balneabilidade das praias, rios e lagoas, divulgado pela Fepam, na sexta-feira (31/01), a lagoa do Peixoto, em Osório, apareceu na lista como imprópria para banho, diferente da semana anterior, quando foi considerada própria. Por que ocorre essa alternância nas condições de balneabilidade? As condições climáticas, volume pluviométrico, temperatura e outras variáveis influenciam nos resultados. Os relatórios são divulgados todas as sextas-feiras, no final da tarde, e o próximo será no dia 7 de fevereiro.
Segundo a Fepam, o resultado está condicionado a cinco semanas de monitoramento. O Departamento de Fiscalização da Fepam realiza ações, ao longo do veraneio, para garantir que não haja descarte irregular de dejetos nos pontos de diferentes praias e balneários. Em casos de água imprópria, é importante que os banhistas se atentem à algumas recomendações:
• Entre na água apenas em local com condição PRÓPRIA para o banho;
• Evite tomar banho em época chuvosa, nas primeiras 24 horas após chuvas intensas, em períodos de cheia dos rios ou em canais pluviais, saídas de córregos ou rios que afluem nas praias, pois as águas podem estar contaminadas por esgotos domésticos;
• Não tome banho em locais com concentração de algas, pois podem conter toxinas prejudiciais à saúde;
• Atenção especial com crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade.
Quem realiza as análises:
• No Litoral Norte, entre Palmares do Sul (Quintão) e Torres, são 34 pontos de água salgada monitorados. As coletas de amostras na região são feitas semanalmente pela Gerência Regional do Litoral Norte Sema-Fepam (Gerlit), que envia o material para análise microbiológica pela Divisão de Laboratórios (Dilab), em Porto Alegre.
• Já o monitoramento dos demais pontos contemplados pelo programa, que inclui águas internas (lagoas) e outras regiões, como Litoral Médio e Sul, é realizado com apoio da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e do Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep).