RS estima em 6 meses para recuperação de rodovias e até 1 ano em pontes atingidas por temporais

Estudo do governo do estado dá conta de que 30 estradas que sofreram danos de “grande impacto” e será necessário licitar obras. Anúncio foi feito durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (3).

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O governo do Rio Grande do Sul informou, na manhã desta segunda-feira (3), que 30 rodovias estaduais sofreram “danos de grande impacto”.

O prazo para esses trabalhos serem concluídos é estimado em 6 meses para rodovias e de até 1 ano para pontes. Os custos estimados variam de R$ 3 bilhões (no caso de obras que pretendem deixar as estradas como eram antes das enchentes) a R$ 9,9 bilhões (caso recebam melhorias dando conta do cenário de futuros eventos climáticos extremos).

As ruas, avenidas, estradas e rodovias inundadas nos 78 municípios do Rio Grande do Sul em calamidade pública por causa das enchentes somam 4.521 km, segundo uma estimativa do governo do estado.

Para comparação, o intervalo é 124 km maior do que a distância para atravessar o Brasil de Norte a Sul, nos 4.397 km que separam o Monte Caburaí, em Roraima, e o Arroio Chuí, em Santa Vitória do Palmar, na Região Sul do RS.

O governo do estado divulgou que, atualmente, há 95 rodovias e pontes que enfrentam algum tipo de bloqueio, seja ele total ou parcial. Apesar disso, afirmou que rotas alternativas foram viabilizadas de forma emergencial com o objetivo de restabelecer ligações entre localidades que ficaram ilhadas.

As contratações vão ocorrer na modalidade de dispensa de licitação em regime de contratação integrada. A ideia é que, assim, haja agilidade no processo licitatório: desde a publicação do edital, apresentação de estudos pela empresa interessada em prestar o serviço, análise pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), fase de projetos até o início da execução da obra.

Na ocasião da coletiva, o governo anunciou para esta segunda-feira, por exemplo, a assinatura do contrato com a empresa que ficará responsável pela construção da ponte sobre o Rio Forqueta, na ERS-130, km 75, entre Lajeado e Arroio do Meio, ao custo de R$ 14,05 milhões.

Além disso, afirmou que serão publicados nesta segunda editais para obras de outras oito pontes, ao custo de R$ 76,4 milhões.

Segundo o governo do estado, essas obras contemplam, em seus editais, estudos do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) que preveem o cenário de eventos climáticos extremos.

Rodovias prioritárias

O governo do RS elencou como rodovias para obras prioritárias as estradas abaixo:

RSC-453, entre Caxias do Sul e Itati: deslizamento de terra

ERS-020, entre Taquara e Três Coroas: erosão no asfalto

ERS-444, entre Monte Belo e Santa Tereza: erosão no asfalto

ERS-431, entre Dois Lajeados e Bento Gonçalves: trânsito em meia pista

ERS-348, entre Agudo e Faxinal do Soturno: erosão no asfalto e queda de ponte

ERS-129, entre Colinas e Roca Sales: erosão e deslizamento de terra

ERS-484, entre São Francisco de Paula e Maquiné: erosão e deslizamento de terra

ERS-403, entre Cachoeira do Sul e Rio Pardo: erosão na rodovia

ERS-437, entre Vila Flores e Antônio Prado: estrada sem condições para tráfego de caminhões

ERS-149, entre Vila Nova do Sul e São Sepé: erosão na rodovia

RSC-453, entre Estrela e Garibaldi: erosão no asfalto

ERS-235, entre Nova Petrópolis e Canela: recomposição de talude

ERS-115, entre Cachoeira do Sul e Rio Pardo: erosão do asfalto

ERS-129, entre Muçum e Vespasiano Corrêa: erosão do asfalto

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Pontes prioritárias

ERS-130, km 75, entre Lajeado e Arroio do Meio

VRS-843, km 1

ERS-441, km 22

ERS-348, km 32

ERS-348, km 35

ERS-417, km 417

ERS-530

RSC-471

ERS-433

RSC-287, entre Santa Maria e Santa Cruz do Sul e de Santa Cruz do Sul a Montenegro

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