A onda de calor que vem atingindo o Brasil não afeta apenas a temperatura; ela também provoca mudanças visíveis na atmosfera.
Um dos fenômenos mais impressionantes é o pôr do sol alaranjado, que, embora visualmente bonito, aponta para algo preocupante: a elevada concentração de poluentes no ar. Mas de que forma a onda de calor intensifica esse efeito? Vamos explorar.
A coloração do pôr do sol está diretamente relacionada à quantidade de poluição presente na atmosfera.
Em condições normais, a luz solar se dispersa de maneira equilibrada. No entanto, em situações de alta poluição, especialmente durante ondas de calor, a luz azul é mais bloqueada, permitindo que as cores alaranjadas e avermelhadas predominem no céu.
Essa mudança de tonalidade pode servir como um alerta para a qualidade do ar.
De acordo com especialistas, a poluição intensa é o principal fator que agrava esse fenômeno.
O calor extremo, combinado com a falta de chuvas, favorece o acúmulo de partículas poluentes na atmosfera, uma situação comum em períodos de altas temperaturas, como a onda de calor que atualmente atinge o Brasil. Isso pode piorar significativamente a qualidade do ar, afetando a saúde respiratória das pessoas.
