Maratona de Porto Alegre tem vitórias de africanos, desmaio de brasileira e trajeto por locais afetados por enchente

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Os vencedores Maxwell Rotich, de Uganda, e Vivian Kiplagati, do Quênia, ganharam R$ 60 mil de premiação cada um. Segunda colocada, brasileira Franciane Moura desmaiou após a chegada.

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A 39ª Maratona Internacional de Porto Alegre, adiada de junho para este domingo (28) em razão da enchente que atingiu a capital, reuniu 18,5 mil participantes. A prova percorreu pontos afetados pela tragédia de maio.

Na prova masculina, o atleta Maxwell Rotich, de Uganda, conquistou a primeira colocação com o tempo de 2h18min55s. Já a atleta Vivian Kiplagati, do Quênia, conquistou a prova feminina, correndo os pouco mais de 42 km em 2h42min57. Cada um deles faturou um prêmio de R$ 60 mil.

Entre os homens, o queniano Elisha Barno ficou em segundo, com o brasileiro Samuel Nascimento em terceiro.

Já entre as mulheres, a brasileira Franciane Moura ficou na segunda posição. Ela chegou a desmaiar após cruzar a linha de chegada (veja a foto abaixo), em razão da temperatura, na casa dos 25°C, e da umidade, de 80%. Ela foi amparada e passa bem.

O recorde masculino não é batido desde 1994: 2 horas, 12 minutos e 59 segundos. Já o feminino é de 2013: 2 horas, 30 minutos e um segundo.

Além de ser a maior edição de todos os tempos, com 70% dos participantes vindos de fora do estado, esta maratona trouxe homenagens: a inclusão do Mercado Público, localizado no coração da capital, no trajeto da prova. O trajeto da prova passou por dentro do mercado, que ficou submerso durante o período da enchente.

“A gente demonstra depois desse episódio o quanto o povo gaúcho é guerreiro e está dando a volta por cima, e a gente vai realizar essa maratona que vai ser linda”, disse a advogada Fernanda Passini, que disputou a prova.

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