Julgamento de empresário acusado de feminicídio em Porto Alegre pode ser adiado

O julgamento de Marcelo de Oliveira Bueno, acusado de matar Débora Forcolén com um tiro no rosto, pode sofrer um adiamento devido a novas movimentações processuais. Marcado para ocorrer na próxima terça-feira (8) em Porto Alegre, o júri está sendo questionado após a exclusão de uma prova importante.

A juíza Cristiane Busatto Zardo, da 4ª Vara do Júri, excluiu uma reconstituição do crime apresentada pela acusação, argumentando que a mesma foi realizada sem a presença de peritos oficiais. O Ministério Público recorreu dessa decisão, e o Tribunal de Justiça ainda não avaliou o recurso. Caso o recurso seja aceito, uma nova reconstituição oficial deverá ser feita, o que adiaria o julgamento.

Marcelo Bueno é acusado de feminicídio por supostamente ter atirado em Débora Forcolén, de 18 anos, em maio de 2018, após ela decidir terminar o relacionamento. A defesa alega que o disparo foi acidental enquanto ele manuseava a arma, versão contestada pelo Ministério Público, que aponta um histórico de violência doméstica.

Com a decisão do Tribunal de Justiça ainda pendente, a data do julgamento pode ser alterada, atrasando ainda mais a busca por justiça no caso.

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