O prefeito de Gravataí, Luiz Zaffalon (PSDB), determinou a demissão de dois auditores tributários concursados após o vazamento de conversas de um grupo de WhatsApp de servidores da Secretaria Municipal da Fazenda, Planejamento e Orçamento (SMFPO).
📌 Decisão polêmica
A comissão processante do caso considerou a prova ilícita, por violação do sigilo das comunicações, e opinou pela absolvição dos servidores. No entanto, Zaffalon discordou da decisão e aplicou a pena máxima, justificando que a comissão analisou o caso de forma contrária às provas.
📲 O que aconteceu?
As mensagens foram compartilhadas por uma integrante do grupo, que registrou o conteúdo em ata notarial e encaminhou ao secretário da pasta, Davi Severgnini. Nos diálogos, os servidores:
✅ Discutiam reivindicações salariais
✅ Sugeriam uma operação padrão para atrasar atendimentos
✅ Faziam críticas ao prefeito
🔎 Motivos da demissão
➡️ Elton Garstka Kssesinski: Sugeriu paralisação dos serviços caso as demandas não fossem atendidas.
➡️ Régis Fabrício Conceição: Acusado de impedir a ampla defesa de uma empresa em um processo tributário e de realizar um teste de sistema que descadastrou servidores, mas corrigiu o erro.
⚠️ Comissão processante questiona punição
A comissão destacou que:
🔹 A operação padrão nunca foi realizada
🔹 A arrecadação municipal não foi prejudicada
🔹 Não houve aumento significativo de reclamações na ouvidoria
🔹 Apenas dois servidores foram punidos, enquanto outros 20 participaram das discussões
A decisão gerou repercussão e debates sobre sigilo de comunicações, liberdade de expressão e punição seletiva dentro do funcionalismo público.